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1.
Arq. gastroenterol ; 42(2): 72-76, abr.-jun. 2005. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-410674

RESUMO

RACIONAL: Escleroterapia endoscópica tem indicação absoluta no tratamento das varizes de esôfago. Ressangramento é comum durante o período de tratamento, antes que as varizes sejam erradicadas. OBJETIVO: Comparar duas técnicas de erradicação endoscópica de varizes de esôfago: escleroterapia com álcool absoluto e ligadura elástica. PACIENTES E MÉTODOS: Quarenta e seis pacientes com cirrose hepática e varizes de esôfago foram prospectivamente randomizados em dois grupos de tratamento: escleroterapia endoscópica com álcool absoluto e ligadura elástica. Os pacientes foram incluídos no estudo se tivessem varizes de grosso calibre com sinais de alto risco de sangramento. Consentimento informado por escrito foi obtido de cada paciente e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição onde o estudo foi realizado. Após a erradicação, todos os pacientes foram seguidos durante 1 ano para avaliar a taxa de ressangramento e a recidiva das varizes. RESULTADOS: Ambos os grupos foram parecidos exceto no que se refere ao sexo masculino, mais comum no grupo da escleroterapia. Não houve diferença estatisticamente significante em relação a erradicação das varizes (78,3% no grupo da escleroterapia vs. 73,9% no grupo da ligadura), recidiva (26,7% vs. 42,9%, respectivamente) e mortalidade relacionada a qualquer causa (21,7% vs. 13,9%). No grupo da escleroterapia houve necessidade de maior número de sessões para obtenção da erradicação completa das varizes. Neste mesmo grupo observou-se alta taxa de ressangramento (34,8%) e presença de mais úlceras associadas com dor retroesternal logo após o procedimento. Não houve diferença na morbimortalidade global. CONCLUSÕES: O tratamento com ligadura elástica requer menos sessões do que a escleroterapia com álcool absoluto para erradicar as varizes de esôfago. Ambos os métodos são igualmente eficazes, a curto prazo, no que diz respeito à taxa de erradicação e recidiva das varizes.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Varizes Esofágicas e Gástricas/terapia , Etanol/administração & dosagem , Escleroterapia/métodos , Esofagoscopia , Varizes Esofágicas e Gástricas/etiologia , Seguimentos , Ligadura , Cirrose Hepática/complicações , Estudos Prospectivos , Recidiva , Resultado do Tratamento
2.
Arq. gastroenterol ; 42(1): 4-8, jan.-mar. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-402627

RESUMO

RACIONAL: A colangiopancreatografia endoscópica retrógrada é técnica efetiva no manejo das doenças biliopancreáticas. A segurança da realização do exame em ambulatório tem sido alvo de estudo. OBJETIVO: Avaliar a segurança da realização da colangiopancreatografia endoscópica retrógrada em ambulatório e descrever as complicações do exame. CASUíSTICA E MÉTODO: Acompanharam-se, prospectivamente, pacientes ambulatoriais encaminhados para colangiopancreatografia endoscópica retrógrada durante o período de 2001 a 2003. Complicações foram definidas segundo critérios de consenso, incluindo todos os efeitos adversos relacionados ao exame. RESULTADOS: Foram incluídas 195 colangiopancreatografias endoscópicas retrógradas, 79 (40,5 por cento) diagnósticas e 116 (59,5 por cento) terapêuticas. O grupo incluiu 112 mulheres, com média de idade de 51 anos (±18,9). Os diagnósticos encontrados mais freqüentemente foram: cálculo biliar (30,2 por cento), estenose benigna (13,8 por cento), neoplasia (10,2 por cento) e pancreatite crônica (10,2 por cento). Obteve-se sucesso em 88,6 por cento dos exames diagnósticos e 78,5 por cento dos terapêuticos. Dos 195 pacientes, 10 (5,1 por cento) necessitaram de observação, dentre os quais 7 (3,6 por cento) foram internados, (2 pacientes com pancreatite aguda, 2 com perfurações, 1 com hemorragia, 1 com complicação cardiorespiratória e 1 com febre). Dos 188 casos liberados após o exame, 8 (4,2 por cento) foram readmitidos (1 pancreatite aguda, 1 hemorragia, 1 perfuração, 3 colangite, 2 dor abdominal). Ao comparar o grupo das complicações identificadas imediatamente contra o segundo, não se encontrou diferença estatisticamente significante quanto à idade, sexo, diagnóstico e/ou grau de dificuldade do exame. CONCLUSÃO: O tamanho da amostra e os resultados negativos da análise estatística impediram a determinação de fatores de risco, independentes para complicações pós- colangiopancreatografia endoscópica retrógrada. Contudo, não houve nenhum óbito ou complicações com má evolução nos pacientes inicialmente liberados, confirmando a segurança na realização da colangiopancreatografia endoscópica retrógrada em ambulatório.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Assistência Ambulatorial/normas , Procedimentos Cirúrgicos Ambulatórios/normas , Doenças Biliares/diagnóstico , Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica/normas , Pancreatopatias/diagnóstico , Doenças Biliares/cirurgia , Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica/efeitos adversos , Estudos Prospectivos , Pancreatopatias/cirurgia
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